sexta-feira, 29 de julho de 2011

Produção de Soro

COMO COMEÇOU ? 


No final do século XIX, a descoberta dos agentes causadores de doenças infecciosas representou um passo fundamental no avanço da medicina experimental, através do desenvolvimento de métodos de diagnóstico e tratamento de doenças como a difteria, tétano e cólera.
Um dos principais aspectos desse avanço foi o desenvolvimento da soroterapia, que consiste na aplicação de um soro formado por um concentrado de anticorpos no paciente. A soroterapia tem a finalidade de combater uma doença específica (no caso de moléstias infecciosas), ou um agente tóxico específico (venenos ou toxinas).
O Dr. Vital Brazil mineiro da Campanha, médico sanitarista, residindo em Botucatu, consciente do grande número de acidentes com serpentes peçonhentas no Estado, passou a realizar experimentos com os venenos ofídicos. Baseando-se nos primeiros trabalhos com soroterapia realizados pelo francês Albert Calmette, desenvolveu estudos sobre soros contra o veneno de serpentes, descobrindo a sua especificidade, ou seja, cada tipo de veneno ofídico requer um soro específico, preparado com o veneno do mesmo gênero de serpente que causou o acidente.
Já em São Paulo, Vital Brazil identificou um surto de peste bubônica na cidade de Santos em 1899. Iniciou, então, em condições precárias, o preparo de soro contra essa doença em instalações da fazenda Butantan.

Essa produção iniciou-se oficialmente em 1901, dando origem ao Instituto Serumtheráphico de Butantan, nome original do Instituto Butantan. Controlada a peste, o Dr. Vital Brazil deu prosseguimento à preparação de soros antiofídicos nesse Instituto, para atender ao grande número de acidentes com serpentes peçonhentas, já que o Brasil era um país com grande população rural, na época, além de iniciar a produção de vacinas e outros produtos para a Saúde Pública. 

Tipos de soro e produção

Os cavalos utilizados têm um período de descanso após cada imunização e seu tempo médio de vida é de 15 anos.

Na produção de soros antipeçonhentos específicos são usados venenos extraídos dos maiores causadores desse tipo de acidente: serpentes, aranhas e escorpiões.
Cada veneno é tratado adequadamente e inoculado em cavalos que, pela facilidade de trato por responderem bem ao estímulo da peçonha e pelo seu grande porte, favorecem a produção de um grande volume de sangue rico em anticorpos.

Os soros são utilizados para tratar intoxicações provocadas pelo veneno de animais peçonhentos ou por toxinas de agentes infecciosos, como os causadores da difteria, botulismo e tétano. A primeira etapa da produção de soros antipeçonhentos é a extração do veneno - também chamado peçonha - de animais como serpentes, escorpiões, aranhas e taturanas. Após a extração, a peçonha é submetida a um processo chamado liofilização, que desidrata e cristaliza o veneno. A produção do soro obedece às seguintes etapas:
1 - O veneno liofilizado (antígeno) é diluído e injetado no cavalo, em doses de concentração crescente. Esse processo leva 40 dias e é chamado hiperimunização.
2 - Após a hiperimunização, é realizada uma sangria exploratória, retirando uma amostra de sangue para medir o nível de anticorpos produzidos em resposta às injeções do antígeno.
3 - Quando o teor de anticorpos atinge o nível desejado, é realizada a sangria final, retirando-se cerca de quinze litros de sangue de um cavalo de 500 Kg em duas etapas, com um intervalo de 48 horas.
4 - No plasma (parte líquida do sangue) são encontrados os anticorpos. O soro é obtido a partir da purificação e concentração desse plasma.
5 - As hemácias (que formam a parte vermelha do sangue) são devolvidas ao animal, através de uma técnica desenvolvida no Instituto Butantan, chamada plasmaferese. Essa técnica de reposição reduz os efeitos colaterais provocados pela sangria do animal.
6 - No final do processo, o soro obtido é submetido a testes de controle de qualidade:
Atividade biológica - para verificação da quantidade de anticorpos produzidos;
Esterilidade - para a detecção de eventuais contaminações durante a produção;
Inocuidade - teste de segurança para o uso humano;
Piroxênio - para detectar a presença dessa substância, que provoca alterações de temperatura nos pacientes e testes físico-químicos

A hiperimunização para a obtenção do soro é realizada em cavalos desde o começo do século porque são animais de grande porte. Assim, produzem uma volumosa quantidade de plasma com anticorpos para o processamento industrial de soro para atender à demanda nacional, sem que eles sejam prejudicados no processo. Há um acompanhamento médico-veterinário destes cavalos, além de receberem uma alimentação ricamente balanceada.

Alguns tipos de soro:

Antibotrópico - 
para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara.
Anticrotálico -  para acidentes com cascavel.
Antilaquético - para acidentes com surucucu.
Antielapídico  - para acidentes com coral.
Antibotrópico - laguético  - para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara ou surucucu.
Antiaracnidico - para acidentes com aranhas do gênero Phoneutria (armadeira), Loxosceles (aranha marrom) e  escorpiões brasileiros do gênero Tityus.
Antiescorpiónico - para acidentes com escorpiões brasileiros do gêneroTityus.
Anilonomia - para acidentes com taturanas do gênero Lonomia.

Além dos soros antipeçonhentos, existem também soros para o tratamento de infecções e prevenção de rejeição de órgãos. A maior parte desses soros é obtida pelo mesmo processo dos soros antipeçonhentos. A única diferença está no tipo de substância injetada no animal para induzir a formação de anticorpos. No caso dos soros contra difteria, botulismo e tétano, é usado o toxóide preparado com materiais das próprias bactérias. Para a produção do anti-rábico, é usado o vírus rábico inativado.

Anti-tetânico - para o tratamento do tétano.
Anfi-rábico - para o tratamento da raiva.
Antifidiftérico - para tratamento da difteria.
Anti-botulínico "A" - para tratamento do botulismo do tipo A.
Anti-botulínico "B" - para tratamento do botulismo do tipo B.
Anti-botulínico "ABE" - para tratamento de botulismo dos tipos A B e E.
 
Anti-timocitário - o soro antitimocitário é usado para reduzir as possibilidades de rejeição de certos órgãos transplantados. 

Um dos sistemas para purificação e separação de amostras complexas seria o método de  Cromatografia por imunoafinidade que consiste num dos meios mais eficazes de purificação e determinação de traços em amostras complexas. Neste sistema o analito é retido seletivamente pelo respectivo anticorpo imobilizado na coluna, enquanto demais componentes são eliminados na eluição. Basicamente, a diferença entre fase sólida de imunorreatores em FIA e matrizes de fase estacionária está na nomenclatura. Resulta daí que as principais matrizes que podem ser ativadas para imobilização de anticorpos são comuns, entre estas: agarose, celulose, dextrano, poliacrilamida, trisacril, alumina e sílica. Apesar da grande seletividade obtida, com emprego de anticorpos na confecção de fases estacionárias, há, ainda, na maioria dos casos influência de interferentes nos limites de detecção.

Fonte: http://www.guiabutanta.com/butantan/vacinas.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40421999000600015&script=sci_arttext

terça-feira, 26 de julho de 2011

Como determinar grupo sanguineo em lâminas


A classificação no sistema ABO


É o sistema que classifica o sangue humano em quatro tipos: A, B, AB e O. Este sistema foi descoberto em 1900, pelo austríaco Landsteiner, quando misturou com o sangue de certas pessoas com o soro sanguíneo de outras.
No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A. Juntos eles abrangem 87% de nossa população. O grupo B contribui com 10% e o AB com apenas 3%.
O sangue O Negativo é conhecido como universal. Pode ser transfundido em qualquer pessoa. Mas apenas 9% dos brasileiros possuem esse tipo sanguíneo. É muito utilizado pelos hospitais pois é o sangue que salva em situações de emergência.
O O Positivo é o sangue mais utilizado no Brasil. O estoque de um hemocentro deve ter, no mínimo, 50% desse tipo sanguíneo.

Fonte: www.prosangue.sp.gov.br

COMPATIBILIDADE ENTRE OS TIPOS SANGUINEOS

Quem pode doar para quem? Como os tipos sanguineos se combinam entre si?

O Sistema ABO

Para entendemos como os grupos sangüíneos podem ser combinados entre si, precisamos entender alguns conceitos. A compatibilidade entre os vários tipos de sangue humano tem a ver com antígeno e Anticorpos. Aqui nos referimos a Antígenos Eritrocitários ou seja Antígenos existentes (ou não) nas nossas hemácias.
São estes Antígenos que diferenciam os grupos sangüíneos entre si. Veja como:
GRUPO SANGUINEO ANTíGENO do sistema ABO
A A
B B
AB A e B
O nenhum
Preste bem atenção. Antígeno é algo que temos nas nossas hemácias ao nascermos, faz parte de sua estrutura molecular, é determinado geneticamente pela herança de nossos pais.
Observe que se você é do grupo O você não tem nenhum Antígeno (do sistema ABO) em suas hemácias. Indivíduos são do grupo A porque tem o Antígeno A em suas hemácias, Os do grupo B tem o antígeno B, os do grupo AB tem antígeno A e B.
Antígenos tem a propriedade de gerar Anticorpos quando introduzidos em organismo que não o contenha. Por exemplo, indivíduos do grupo A, que tem em suas hemácias o antígeno A, não podem ter em seu plasma o anticorpo Anti A. O mesmo ocorre com o indivíduo do grupo B, em relação ao antígeno B. Se um indivíduo tivesse em seu plasma um anticorpo oposto ao seu antígeno correspondente todas as suas hemácias seriam destruídas por ele.
Um conceito muito importante é que não existe anticorpo anti O, uma vez que não existe antígeno O.
Durante a infância sempre adquirimos naturalmente os anticorpos referentes aos grupos sangüíneos opostos, ou seja: Se você é do grupo O, em seu plasma existe anticorpos Anti-A e Anti-B, adquiridos naturalmente durante a infância.
Veja na tabela abaixo:

GRUPO SANGUINEO ANTíGENO ANTICORPO
A A Anti-B
B B Anti-A
A e B A e B nenhum
O nenhum Anti-A e Anti-B
Fica fácil de entender agora como os diversos tipo de sangue podem ser combinados entre si. Se você é do grupo AB, então você não tem nenhum dos anticorpos em seu plasma, daí você poderá tomar sangue de todos os grupos: A, B, AB e O (receptor universal).
Se você é do grupo A você tem anti-B em seu plasma, daí não poder tomar sangue do grupo B ou AB. Pode tomar dos grupos A e O. Como não existe "anti-O" as hemácias do grupo O podem teoricamente ser transfundidas em pessoas de todos os outros grupos (doador universal).

E o Rh?

Bem, existe também o sistema Rh e ele determina a presença de um Antígeno (também em suas hemácias), denominado Antígeno D. Indivíduos que o tem são Rh POSITIVOS e indivíduos que não o tem são Rh NEGATIVOS.
Veja a tabela:
Fator Rh Antígeno do sistema Rh
POSITIVO Antígeno D
NEGATIVO nenhum
Não existe Anticorpos Anti-D adquiridos naturalmente e portanto ninguém tem Anti-D em seu plasma a não ser que tenha sido inoculado de alguma forma com sangue Rh POS., (pode ocorrer inoculação durante o parto ou aborto, transfusão incompatível ou compartilhamento de seringas em drogados).
Daí o conceito simples de que em relação ao Rh, indivíduos Rh POS podem tomar sangue Rh POS e NEG, enquanto indivíduos Rh NEG só podem tomar sangue Rh NEG., (na verdade poderiam tomar uma primeira transfusão Rh POS, mais seriam sensibilizados e desenvolveriam Anti-D e uma segunda transfusão poderia matá-los).
Eis abaixo um diagrama que ajuda a compreender a relação entre os sangues. Visualize primeiro sangues do mesmo Rh. Lembre-se: Rh positivo pode receber sangue Rh negativo. O oposto não é possível.

Diagrama que exemplifica as transfusões possíveis entre os diversos tipos de sangue e Rh.


Como determinar o Grupo Sanguíneo em Lâminas

Técnica: 

Obter por colheita venosa 2 mL de sangue em EDTA (Anticoagulante Hematológico).
Colocar duas gotas do sangue colhido em cada uma das extremidades da lâmina como na figura abaixo:

Colocar o soro anti A no lado da extremidade A e o soro anti B no lado da extremidade B como na figura abaixo:



Por Padronização o soro anti A é azul e o soro anti B é amarelo. Mistura-se o reagente com o sangue onde pode ocorrer aglutinação ou não. No caso de usar um canudinho para homogeneizar os reagentes no sangue estes não devem ser usados para o outro lado da lamina. Veja abaixo as combinações:


Sangue tipo “A”. Aglutina somente o lado “A”


Sangue tipo “B” Aglutina somente o lado “B”




Sangue tipo “AB” Aglutina os lados “A” e  “B”



Sangue tipo “O” Não aglutina nenhum lado.



Porque prefere-se colher o sangue com anticoagulante?
- Pelo fato de se demorar para obter quantidade suficiente por obtenção digital sendo que ao passar do tempo o sangue pode coagular naturalmente e obter resultados falsos.

Para determinar o Fator Rh:
Colocar uma gota do sangue colhido no centro da lâmina como na figura
Abaixo:

Colocar o soro anti Rh no centro da lâmina como na figura abaixo:



Por padronização o soro anti Rh tem a coloração transparente.

Veja as combinações:
 Rh Positivo: Ocorre aglutinação


Rh Negativo: Não Ocorre aglutinação


Fotos tiradas por Robson Moraes Almeida, Laboratório São Carlos Ltda. Teste. Robson Moraes Almeida - CRF: 10291 











SÍMBOLO DA FARMÁCIA
A taça com a serpente nela enrolada é internacionalmente conhecida como símbolo da profissão farmacêutica. Sua origem remonta à Antigüidade, sendo parte das histórias da mitologia grega. Segundo as literaturas antigas, o símbolo da Farmácia ilustra o poder (cobra) e a cura (taça).

HINO FARMACÊUTICO

Autor: Islou Silva
CRF-DF 1.123

A cura do homem no passado
Que por meio de ungüentos se dava
Foi pelo eterno Hipócrates
Do tempo dos deuses tirada

Da inesgotável fonte de Deus
O homem de remédios se proveu
Dos fartos recursos naturais
Com sabedoria se serviu

Oh, que herança inaudita
Farmácia, ciência milenar
De Galeno as antigas boticas
Vieram a dor do homem minorar
Ergo os meus olhos bem alto
E contemplo a missão do saber
Que melhora a vida do homem
E com prazer o ajuda a viver.

Da grande missão da ciência
Serei sempre um forte aliado
Em busca de conhecimento
Com a ética sempre ao meu lado

Carrego pra sempre em meus ombros
A intrépida vontade de vencer
E cultuo no meu coração
O afã da cura nos trazer

História da Farmácia

Surgimento das boticas

Botica é um tipo de estabelecimento onde se preparam e/ou se vendem medicamentos; farmácia.  A origem das atividades relacionadas a farmácia se deu a partir do século X com as boticas ou apotecas, assim conhecidas na época. Neste período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão.

A partir do século X, necessariamente na Espanha e França, foram criadas as primeiras boticas. Esse pioneirismo, mais tarde, originaria o modelo das farmácias atuais.

 Neste período, o boticário tinha a responsabilidade de conhecer e entrar com a cura das doenças, mas para exercer a profissão devia cumprir uma série de requisitos, ter local e equipamentos adequados para a preparação e guarda dos medicamentos.

 Com um grande surto de propagação da lepra leva Luís XIV, entre outras iniciativas na área da saúde pública, houve a necessidade de ampliar o número de farmácias hospitalares na França. Mais adiante, no século XVIII, a profissão farmacêutica separa-se da medicina e fica proibido ao médico ser proprietário de uma botica. Com isso, dá início na antiga Roma a separação daqueles que diagnosticavam a doença e dos que misturavam matérias para produzir medicamentos.

Formação Farmacêutica

No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão.

Em 1777, Luiz XV determina a substituição do nome de apoticário pelo de farmacêutico. A obtenção do diploma de farmacêutico exige estudos teóricos e prestação de exames práticos, embora ainda não seja considerado de nível universitário. Com o tempo, o estudo universitário para a formação do farmacêutico é logo estendido para toda a Europa.

No século XVI, o estudo dos remédios ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças.

Com o tempo, foi implantada no mundo a indústria farmacêutica e, com ela, novos medicamentos são criados e estudos realizados, em velocidade espantosa.

Os maiores conhecimentos em fisiologia e toxicologia dão início à moderna farmacologia, tendo sido publicado, em 1813, o primeiro tratado de toxicologia. Também na primeira metade do século XIX foram criados os primeiros laboratórios farmacêuticos. Inicia-se um grande processo de mudança na profissão.

1º Boticário do Brasil

O boticário no Brasil surgiu no período colonial, os medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos podiam ser comprados nas boticas. Geralmente, o boticário manipulava e produzia o medicamento na frente do paciente, de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica.

O primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal pelo governador geral, Thomé de Souza (nomeado pela coroa portuguesa). Isso só aconteceu após a coroa portuguesa detectar que no Brasil, o acesso ao medicamento às pessoas só acontecia quando expedições portuguesas, francesas ou espanholas apareciam com suas esquadras, onde sempre havia um cirurgião barbeiro ou algum tripulante com uma botica portátil cheia de drogas e medicamentos.

Com o tempo, a botica, onde o boticário pesquisava e manipulava fórmulas extemporâneas, originou dois novos tipos de estabelecimentos:  Farmácia e Laboratório Industrial Farmacêutico.

Século XX

 Durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -1919), desenvolve-se a terapia antimicrobiana com avanços significativos em quimioterapia, antibioticoterapia e imunoterapia. E no período da 2a Guerra Mundial (1939 -1945), começaram as pesquisas sobre guerra química que resultaram no descobrimento dos primeiros anti-neoplásicos.

 A industrialização em ritmo crescente torna o fármaco um produto industrial, aliado as mudanças da sociedade de consumo e, ainda, objeto de interesses econômicos e políticos. Como conseqüência, são feitos enormes investimentos publicitários que atribuem ao medicamento a solução para todos os problemas.

 A sociedade a partir de 1950 começa a dispor dos serviços das farmácias e da qualificação do farmacêutico.


Fonte: http://www.crfsp.org.br/